Ultimamente, muito tem se falado em investimentos alternativos e sua possibilidade de gerar ganhos de uma maneira relativamente segura.
Porém, o assunto ainda gera muitas dúvidas, tanto para investidores iniciantes quanto para aqueles já experientes em investir no mercado tradicional.
Isso porque, muitos dos ativos pertencentes ao grupo de investimentos alternativos não eram acessíveis ao investidor comum.
Hoje, graças à tecnologia e ao trabalho de várias fintechs, o cenário vem mudando. Essas plataformas têm conseguido democratizar o acesso a investimentos realmente atrativos.
Quer saber um pouco mais sobre os investimentos alternativos? Então leia este artigo até o final!
O que são os investimentos alternativos?
De forma simplificada, investimentos alternativos são uma classe de ativos que funcionam de uma forma distinta dos investimentos considerados tradicionais.
Ligados à economia real, não estão sujeitos às altas e baixas do mercado, como acontece com as ações, e até mesmo com ativos de renda fixa.
Com uma gama muito grande de possibilidades, ativos desta classe permitem que investidores se tornem sócios ou financiem diversos tipos de projetos, que vão desde a construção de um imóvel ao crescimento de uma startup.
Além disso, também fazem parte desta categoria os recebíveis de diversas classes.
Tipos de investimentos alternativos
Dentre as diversas formas de investimentos alternativos, encontramos nas plataformas de investimentos principalmente:
- Equity Crowdfunding;
- Empréstimo Peer-to-Peer;
- Antecipação de recebíveis;
- Criptomoedas;
- Crowdfunding imobiliário;
- Cotas de consórcio;
- Precatórios;
- Ativos judiciais, entre outros.
Podemos encontrar tanto plataformas que oferecem várias das opções acima quanto as que se especializam em um ou dois tipos de ativos.
Existem diferenças entre investimentos alternativos e os tradicionais?
Primeiramente, vejamos como funcionam os investimentos tradicionais.
Divididos basicamente em renda fixa e renda variável, os investimentos tradicionais são aqueles oferecidos pelos bancos, corretoras e outras instituições financeiras.
Entre os ativos de renda fixa estão os títulos do tesouro, debêntures, CDBs, LCIs, LCAs, entre outros. Já as ações, fundos imobiliários, e outros valores mobiliários negociados em bolsa são os ativos de renda variável.
Enquanto na renda fixa o investidor encontra maior previsibilidade e segurança, porém menor rentabilidade, na renda variável ocorre o inverso.
Por sua vez, os investimentos alternativos conseguem reunir o melhor das duas classes de ativos tradicionais. Ou seja, oferecem alta rentabilidade e baixo risco.
Porém, nem tudo são flores. Investimentos alternativos, em sua maioria, possuem baixíssima liquidez.
Ou seja, se você precisar de dinheiro com urgência, não conseguirá transformar seus ativos em dinheiro rapidamente.
Por isso, recomenda-se que este tipo de investimento seja utilizado como estratégia de diversificação em uma carteira de investimentos.
O fato que tem atraído muita gente aos investimentos alternativos é justamente o que os afastava dos investimentos tradicionais: a baixa volatilidade e a alta rentabilidade.
E com a democratização dessa classe de investimentos, trazida pelas fintechs, muitos investidores têm aportado parte de seu patrimônio em investimentos alternativos.
Os investimentos alternativos são sujeitos a alguma regulação?
A resposta é sim. Em 2018, a CVM publicou a instrução normativa 588, que faz com que todas as plataformas que oferecem investimentos alternativos precisem de autorização da CVM para funcionar.
Algumas das principais plataformas do mercado são:
- Kria;
- Immo Invest;
- Urbe.me;
- Bloxs;
- Cap.table, e muitas outras.
Como essas plataformas conseguem um retorno tão alto ao investidor?
Um dos grandes problemas resolvidos por essas fintechs é a oferta de uma alternativa ao spread bancário, ao qual pessoas e empresas estão sujeitas.
Geralmente, quando alguém quer investir seu dinheiro, encontra poucas alternativas seguras que tragam um bom retorno, principalmente as oferecidas pelas instituições financeiras.
Porém, quando ocorre o contrário, ou seja, você precisa de um empréstimo pessoal ou para sua empresa, terá que arcar com taxas altíssimas.
O que essas plataformas fizeram foi conectar quem precisa de dinheiro com quem quer investir. Nelas, o investidor consegue retornos acima do mercado, ao mesmo tempo que o tomador arca com taxas de juros muito menores.
Então, esse é um modelo de negócio ganha-ganha-ganha.
A plataforma ganha com taxas (muito baixas por sinal), o tomador ganha com o crédito barato e o investidor consegue retornos maiores.
Como é feita a avaliação de riscos pelas plataformas?
Os investimentos alternativos não são livres de riscos. Porém, as plataformas de investimentos contam com profissionais especializados na avaliação do grau de risco que cada ativo oferece.
Feita a avaliação, a plataforma decide se o ativo está apto a receber ofertas através da plataforma ou não. E mesmo aqueles que são considerados aptos, recebem um score, classificando o grau de risco que o investidor poderá esperar ao investir.
Mas afinal, os investimentos alternativos valem a pena?
Bom, se você chegou até aqui e ainda não está convencido de que aportar parte do seu patrimônio em investimentos alternativos podem ser um bom negócio, sugiro que você conheça melhor as opções.
Aqui neste blog, você encontrará informações específicas sobre vários ativos considerados alternativos, além de reviews sobre plataformas que os oferecem.
Explore com calma os artigos aqui do blog, e bons investimentos!
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